Acadêmicos / Membros


Membros efetivos
Patronos e cadeiras



____________________________________________________________



 
ALEILTON FONSECA 


Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna



Cadeira nº 22


Patrono: Castro Alves

         ALEILTON (Santana da) FONSECA nasceu em Itamirim, hoje Firmino Alves - Bahia, em 21/07/1959. Casado, tem dois filhos. É poeta, ficcionista, ensaísta e professor universitário. Em 1963, sua família se fixou em Ilhéus-Bahia, onde o autor viveu a infância e a adolescência, cursou até o primeiro ano do segundo grau, escreveu e publicou seus primeiros textos em jornais.
Aleilton começa a escrever ainda no segundo grau, motivado pelas lições e leituras de poemas, crônicas e romances. Em 1977, ingressou na EMARC, escola de Uruçuca - Bahia, onde se formou em Técnico Agrimensor, mas nunca foi buscar o diploma. Nesse ano começa a publicar contos e poemas no Jornal da Bahia, de Salvador, tendo vencido três vezes o Concurso Permanente de Contos. Publica também no suplemento A Tarde/Novela, de A Tarde.
Em Ilhéus passa a assinar a coluna "Entre Aspas", no Jornal da Manhã. Em dezembro de 1977, aos 18 anos, sai sua primeira entrevista, no Jornal da Bahia, quando é apresentado por Adinoel Mota Maia, como um novo escritor que surgia no sul da Bahia. Ainda neste ano, vence um prêmio de contos da Editora Grafipar, do Paraná, além de outros locais. Em 1979, ingressa no curso de Letras da UFBA, e se transfere para Salvador, que adota como seu ambiente de formação cultural. Organiza seu primeiro livro de poemas, que recebe Menção Honrosa no concurso Prêmios Literários Universidade Federal da Bahia – 1980 e logo depois, é selecionado para abrir a série de poesia da Coleção dos Novos, da Fundação Cultural do Estado da Bahia, que publicou 14 novos autores baianos no início da década de 80 e fixou o perfil da Geração 80 no estado.
Em 1981 publica o seu primeiro livro, Movimento de Sondagem (Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1981) que recebeu, entre outros, a atenção de Carlos Drummond de Andrade, que lhe escreveu uma carta de incentivo e de Rubem Braga, que publicou dois de seus poemas na coluna “A Poesia é Necessária”, na Revista Nacional, semanário que circulava encartado nos principais jornais das capitais.
Começa a lecionar Português no Ensino Fundamental, criando uma oficina literária, cuja produção discente era publicada em murais, em coletâneas e nos suplementos infanto-juvenis de jornais, como o JOBA, do extinto Jornal da Bahia. Conclui o curso de Letras e passa a lecionar Literatura e Língua Portuguesa. Em 1984 ingressa, como professor, no curso de Letras da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, transferindo-se para a cidade de Vitória da Conquista. Publica o livro de poemas, O espelho da consciência. Em 1988, especializa-se em Literatura Brasileira. Ao ingressar no Mestrado em Letras, na Universidade Federal da Paraíba, fixa-se com a família em João Pessoa. Em 1990 retorna às atividades na UESB, trabalhando no curso de Letras, divulgando literatura, incentivando a formação de leitores de poesia através de cursos preparatórios para professores. Em 1992 defende tese de mestrado sobre música e literatura romântica, que será publicada em livro em 1996, pela editora 7Letras, com o título: Enredo Romântico, música ao fundo: manifestações lúdico-musicais no romance urbano do romantismo. Passa a publicar ensaios e resenhas em suplementos de jornais e em revistas universitárias. Em 1993 ingressa no Doutorado em Literatura Brasileira, na Universidade de São Paulo, fixando-se com a família na capital paulista. Em 1994, publica, em edição artesanal, o metapoema Teoria particular (mas nem tanto) do poema. Conclui o doutorado na USP em 1997, com a defesa de uma tese intitulada: “A poesia da cidade: Imagens urbanas em Mário de Andrade”, que sairá em livro proximamente.
Ainda em 1996 retorna a Salvador, onde fixa residência até a atualidade. Retoma suas atividades, junto aos demais escritores da geração 80. Organiza, com Carlos Ribeiro o livro Oitenta: poesia & prosa (Coletânea comemorativa dos 15 anos da Coleção dos Novos). Salvador: BDA-Bahia, 1996, que serviu de base para a definição da geração 80, na antologia A Poesia na Bahia no século XX, organizada por Assis Brasil (Rio: Imago,1999). Concorre ao "Prêmios Culturais de Literatura" da Fundação Cultural do Estado da Bahia, com o livro Jaú dos Bois, que fica entre os vencedores (3o Lugar) e é publicado pela Relume Dumará, em 1997. O livro esgota rapidamente, obtendo expressiva acolhida da crítica, com vários artigos, tornando-se objeto de estudo em cursos de Letras, na Bahia. Em 1998, funda, em parceria com Carlos Ribeiro e outros escritores, Iararana – Revista de arte, crítica e literatura, periódico de divulgação da geração 80. Retoma suas atividades na UESB, lecionando e orientando bolsistas de iniciação científica e monitoria em literatura.
Em 1999, transfere-se para a Universidade Estadual de Feira de Santana, integrando-se ao grupo fundador do curso de Pós-Graduação em Literatura e Diversidade Cultural (PPgLDC), tendo já orientado várias dissertações concluídas. Como professor do mestrado, desenvolve pesquisas sobre a representação lírica da cidade na poesia moderna e contemporânea, com o projeto “Imagens urbanas na Literatura”. Como parte disso, pesquisa a representação de imagens da Bahia na poesia brasileira. Como professor pesquisador, orienta trabalhos e dissertações de alunos de pós-graduação e de iniciação científica, na área de literatura baiana e brasileira.
Em 2003 leciona, como professor convidado, na Universidade de Artois (França). Neste ano e nos seguintes faz palestras nas Universidades: Sorbonne Nouvelle, Nanterre, Artois, Rennes, Toulouse Le Mirail (França) e ELTE (Budapeste). Tem participado de diversos eventos universitários e culturais em vários estados do país.
Em 2001 publica o livro de contos O desterro dos mortos. Nesse ano recebeu o Prêmio Nacional Herberto Sales – Contos, da academia de Letras da Bahia, com o livro O canto de Alvorada, publicado em 2003,com 2ª edição em 2004, pela Editora José Olympio. Em 2005 co-organiza (com o escritor Cyro de Mattos), o livro O triunfo de Sosígenes Costa: estudos, depoimentos, antologia (Ilhéus: Editus; Feira de Santana, UEFS Editora, 2005.), que recebeu o Prêmio Marcos Almir Madeira 2005, da União Brasileira de Escritores-RJ. Participa de várias antologias e coletâneas de poesia e de prosa, na Brasil e no exterior. Tem livros inéditos em poesia, infanto-juvenil, contos e ensaios
É co-fundador e co-editor de Iararana, revista de arte, crítica e literatura, editada em Salvador desde 1998. É co-editor de “Légua & Meia - Revista de Literatura e Diversidade Cultural” da PPgLDC/UEFS. Foi editor da revista Heléboro (UESB, 1997-98). Participa da comissão editorial das revistas Politeia (UESB), Ágere (UFBA) e Floema (UESB). Tem colaborado com revistas e suplementos literários, no país e no exterior. Em 2006, publicou poemas em francês, traduzidos por Dominique Stoenesco, na edição especial da revista Autre Sud, de Marselha/França, no dossiê poético “Voix croisées Brésil-France”. Participa do dossiê bilíngue de poesia Português/Francês da revista Iararana n° 11. Já publicou vários artigos e resenhas, além de diversos poemas e contos em revistas, jornais e sites, no Brasil e no exterior.
Em 2009, ao completar 50 anos, foi homenageado pelo Lycée des Arènes, em Toulouse-França, com uma exposição de trabalhos de alunos sobre seu livro Les marques du feu. Na Bahia foi homenageado pelo IL-UFBA, através de um seminário sobre sua obra, e também pela Academia de Letras da Bahia. Nesse mesmo ano, seu romance Nhô Guimarães foi adaptado para o teatro e encenado em Salvador e outras cidades.
É correspondente da revista francesa Latitudes: cahiers lusophones.
Desde 2005, pertence à Academia de Letras da Bahia, ocupando a cadeira nº 20.
É membro da UBE-São Paulo e do PEN Clube do Brasil.



ANTÔNIO LOPES

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna 

Cadeira nº 21

Patrono: Augusto Mário Ferreira

Antônio Lopes nasceu em Triunfo/PE, em 1941, na região do Pajeú de Flores, e foi alfabetizado em casa, pela irmã Alzira. Aos 11 anos (órfão de pai e mãe) veio morar em Buerarema, adotado pelo irmão, João Lopes.
Em Buerarema, entrou pela primeira vez numa escola (já no terceiro ano primário), o Ateneu Sul Baiano, do Pastor Freitas. Logo o Ateneu encerrou as atividades e ele passou à Escola Castro Alves, da professora (leiga) Aflaudísia Souza. Fez o curso primário em três anos (de hábito, eram cinco), prestou admissão ao Ginásio Henrique Alves, “formou-se” em 1958 com toda a pompa (foi o “orador ao paraninfo”) e, no ano seguinte, estava no lendário Instituto Municipal de Educação (I. M. E.) de Ilhéus. Concluiu o Científico no Colégio Estadual da Bahia (Central), em 1961.
Tendo de optar entre o trabalho e a escola, escolheu a sobrevivência, seguindo um destino comum aos nordestinos pobres: São Paulo. Entrou no jornal Última Hora de Samuel Wainer e de lá saiu “apressado”, devido ao golpe militar de 1964, que calou o jornal à força de baionetas.
Novamente em Buerarema, prestou Vestibular na Faculdade de Filosofia de Itabuna (Fafi), mas, sob dificuldades econômicas, encerrou a carreira de estudante, após assistir a apenas uma aula.
Começou no jornalismo estudantil em Buerarema, com Manuel Lins e Solon Fontes (jornal Mensagem). Prosseguiu no I.M.E., quando criou e dirigiu O Renovador, do Grêmio Castro Alves, que lhe rendeu 15 dias de suspensão, devido a uma matéria que desagradou o stablishment. Foi seu “batismo”.
Em 1962 (antes de mudar-se para São Paulo) publicou artigo no Diário da Tarde (então editado por Otávio Moura), considerando este evento sua verdadeira estreia: passou a ter o jornalismo como arma de luta e meio de vida. 
Radicado no Sul da Bahia, foi redator da Tribuna do Cacau (com Telmo Padilha e Milton Rosário) e lecionou no Ginásio Henrique Alves (Buerarema), Escola Técnica de Comércio e Ginásio Celina Braga Bacelar (ambos em Itabuna). Foi diretor da Rádio Difusora Sul da Bahia, redator da Rádio Baiana de Ilhéus, assessor de imprensa do Ceplus, chefe de redação da TV Santa Cruz e editou os principais jornais de Itabuna: o Agora e A Região. Prestou serviços ainda ao jornal A Tarde e ao extinto suplemento A Tarde Cultural.
Em 2001, atendendo a convite de João Hygino Filho, entrou para a Academia de Letras de Ilhéus (Cadeira nº 39), da qual foi secretário-geral, até renunciar, devido a divergências internas.
Publicou três livros de crônicas e uma biografia: Buerarema falando para o mundo/1999 (apresentação de Jorge de Souza Araújo e orelhas de Cyro de Mattos), Luz sobre a memória/2001 (apresentação de Marcos Santarrita) e Estória de facão e chuva/2006 (apresentação de Baísa Nora) e Solo de trombone – Ditos & feitos de Alberto Hoisel /2001 (estudo introdutório de Margarida Cordeiro Fahel).



 
ARY QUADROS TEIXEIRA

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 10

Patronesse: Professora Amélia Rodrigues.


Ary Quadros Teixeira, trabalhou no Banco do Brasil (Aposentou-se em cargo de Alta Gerência.). Advogado, com pós-graduação em Direito Processual Civil, foi professor de Direito Civil no Curso de Direito da  Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Natural de Manaus, Amazonas. Nasceu em 1 de Fevereiro de 1944.
Co-fundador, há 46 anos, e atual presidente do Grupo Espírita Casa de Guará. Presidente da AJE-BAHIA/SUL - Associação Jurídico-Espírita do Sul da Bahia. Membro da Academia de Letras Jurídicas do Sul da Bahia. Mestre Instalado, Grau 33, da Loja Maçonica Areópago Itabunense, onde já ocupou o cargo de Venerável Mestre (Presidente).
Tem Curso de Formação em Psicanálise Clínica; MBA em Gestão da Comunicação (FGV); MBA em Comunicação em Apresentações (FGV). É professor de Português e de Oratória e Marketing Pessoal. Publicou "O Valor da Mensagem Psicografada como Prova, diante dos Tribunais". Está em fase de conclusão o livro "Amor em Sol Maior - Os Sentimentos da Alma Nordestina, em Acordes de Ternura..."



CARLOS EDUARDO LIMA PASSOS DA SILVA

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 03


Patrono: Nestor Passos



Nasceu em Valença - BA, em 18 de setembro de 1951. Estudou em Itabuna onde cursou os antigos primário, ginasial e colegial. Em 1975 graduou-se em Direito pela FESPI e em 19 de dezembro de 1977, assumiu a Promotoria Pública em Una - Bahia. Ingressa no magistério superior como docente de Direito Penal e Direito Processual Penal do curso de Direito da UESC – Ilhéus-Bahia.
É especialista em Processo Civil e mestre em Direito, membro da Loja Maçônica Areópago Itabunense, do Rotary Clube de Itabuna, da Academia de Letras de Ilhéus, da Academia de Letras Jurídicas e Maçônica do  Sul da Bahia. Obras literárias publicadas: quatrocentas crônicas nos jornais Tribuna do Cacau, A Região, Diário de Itabuna e Agora, em Itabuna e em A Tarde, em Salvador.  Dentre elas destacam-se: " Israel - um povo escolhido por Deus"; "Crime e Comunidade Cacaueira"; Fatos, Atos, Colimação de Um Sonho e Pujança de uma Cidade"; e vários (vinte e um) artigos e ensaios jurídicos publicados em revistas especializadas na área, da região cacaueira, do estado e da região sudeste.






CELINA SILVA DOS SANTOS

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 24

Patrono: Clodomir Xavier de Oliveira

FORMAÇÃO
- Graduada em Comunicação Social (Rádio e TV) – Conclusão: Jan/2003
Instituição: UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz)

- Graduada em Jornalismo – Conclusão: Jan/2009
Instituição: FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências)

- Pós-graduada em Jornalismo e Mídia – Conclusão:  Junho/ 2008
Instituição: então FacSul; hoje Unime

PUBLICAÇÕES
- Reportagens e artigos no jornal Diário Bahia, desde 2002 até os dias atuais (disponível no arquivo da publicação, bem como no site WWW.diariobahia.com.br);

- Reportagens na Revista Bellas, desde 2008 (WWW.revistabellas.com.br);
CULTURA E REFLEXÃO NA MAIORIDADE DO TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS (a mais recente, publicada em agosto/2013, disponível no link http://www.revistabellas.com.br/eventos/239-cultura-e-reflexao-na-maioridade-do-teatro-popular-de-ilheus.html)

- Artigos no site Pimenta na Muqueca (WWW.pimenta.blog.br):
OS FILHOS DE UMA MÃE NADA GENTIL (publicado em 20/06/2013, disponível no link http://www.pimenta.blog.br/2013/06/20/os-filhos-de-uma-mae-nada-gentil/)

HERÓI NEGÃO PINTA O BRASIL COM AS CORES DA JUSTIÇA (publicado em 16/10/2013, disponível no link http://www.pimenta.blog.br/2012/10/16/heroi-negao-pinta-o-brasil-com-as-cores-da-justica/)

DE “SENTA COM VONTADE” A “BOTA COM RAIVA”: UM ROSÁRIO DE IMBECILIDADES (publicado em 30/08/2012, disponível no link http://www.pimenta.blog.br/2012/08/30/de-senta-com-vontade-a-bota-com-raiva-um-rosario-de-imbecilidades/)

O BANGUE-BANGUE É AQUI (publicado em 16/08/2012, disponível no link http://www.pimenta.blog.br/2012/08/16/o-bangue-bangue-e-aqui/)

ÍNDIA, BRASIL E SEUS MILHÕES DE DALITS (publicado em 22/07/2009, disponível no link http://www.pimenta.blog.br/2009/07/22/india-brasil-e-seus-milhoes-de-dalits/





CERES MARYLISE REBOUÇAS DE SOUZA

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 16

Patrono: Abel Pereira

 
Ceres Marylise Rebouças de Souza, grapiúna, nasceu na cidade de Ubaitaba, região cacaueira da Bahia, onde concluiu o curso de magistério. Aprovada em concurso da SEC, transferiu-se para Itabuna. Graduou-se pela FESPI / UESC, foi supervisora escolar no CEACM e especializou-se em Alfabetização. Docente concursada da Universidade do Estado da Bahia, pós-graduou-se em Linguística e foi coordenadora do GT de implantação dos campi de Itaberaba e Brumado. Diretora em duas gestões, assumiu a chefia de departamento 1991/1992 e a coordenação do colegiado do curso de Pedagogia no campus XIII - Itaberaba e do curso de Letras no campus XX - Brumado, eleita pelas respectivas comunidades dos campi.
Secretária de Educação de 1993 a 1996 na prefeitura municipal de Itaberaba, também atuou como consultora e capacitadora educacional nas prefeituras de Boa Vista do Tupim, Wagner, Andaraí, Filadélfia, Andorinha, Lajedinho, Jaguarari, Vitória da Conquista e Ubaitaba.





Produções acadêmicas científicas:



1) Alfabetização e letramento no município de Itaberaba - um estudo 
     metodológico;

2) Evolução dos elos coesivos infantis na aquisição da linguagem falada e 
     escrita: aplicabilidade da Psicolinguística; 

3) Avaliação aplicada ao modelo de aprendizagem em grupos - novos 
     avanços na Pedagogia; 
4) Diversidade linguística na Região Piemonte da Chapada Diamantina - 
     um estudo sociolinguístico
                                                                                             
      Autora de várias produções científicas no mundo acadêmico, escreve para as revistas lusófonas (EIS)FLUÊNCIAS, FÊNIX E CÁ ENTRE NÓS e colabora semanalmente com os jornais regionais TRIBUNA DA REGIÃO, O PARAGUAÇU na região da Chapada Diamantina , eventualmente, em jornais locais.
    Na internet, através da qual sua obra literária tornou-se conhecida há mais de uma década, pertence a diversos grupos nacionais e internacionais de poetas e escritores com publicações literárias em centenas de sites, inclusive com premiações.
      Participou das antologias: V ANTOLOGIA LITERÁRIA - Escola de Escritores e Poetas, coordenação e prefácio de Artur da Távola, Sena Editora, Bauru - SP; ANTOLOGIA POÉTICA - Edição Histórica - 2001 a 2006, Editora AVLB – SP, ANTOLOGIA - ESCRITORES BRASILEIROS - 2005/2006, coordenação de Ricardo de Benedictis, fundador das Academias Conquistense e Poçoense de Letras; ANTOLOGIA POESIA DO BRASIL do XXI CONGRESSO NACIONAL DE POESIA, XXI CONGRESSO INTERNACIONAL CASAS DE POETAS e XX CONGRESSO INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL no Rio Grande do Sul, coordenados por Marina Colasanti, Affonso Romano de Sant'anna e Ademir Antônio Bacca e da ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS pelo INSTITUTO CULTURAL PORTUGUÊS NO BRASIL, organizada pelo presidente da instituição, Profº Dr. António Soares e Profª Dra. Santa Inéze Rocha, diretora cultural.


CYRO DE MATTOS

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna 

Cadeira nº 05  

Patrono: Jorge Amado


Cyro de Mattos nasceu  em Itabuna, cidade da região cacaueira da Bahia, em 1939. Advogado aposentado e jornalista com passagem na imprensa do Rio de janeiro. Poeta, contista, novelista,  cronista,  autor de livros infanto-juvenis e organizador de antologia. Já publicou 38 livros e, entre eles, Os Brabos, contos, que lhe deu o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, e O Menino Camelô, poesia infantil, Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes. Com o livro Cancioneiro do Cacau conquistou o Prêmio Nacional de Poesia Ribeiro Couto da União Brasileira de Escritores,  Rio de Janeiro, e o Segundo Prêmio Internacional de Poesia Maestrale  Marengo d’Oro, em Gênova, Itália. Finalista do Prêmio Jabuti três vezes. Obteve Menção no Concurso Internacional de Literatura da Revista Plural, México.  Está presente em 48 antologias, do conto e poesia, no Brasil e exterior. Tem dois livros de poesia publicados em Portugal, dois  na Itália e outro na Alemanha, com tradução de Curt Meyer Clason. Participou como convidado do III Encontro Internacional de Poetas da Universidade de Coimbra, em Portugal. 1998. E da Feira do Livro de Frankfurt, em 2010. Seus livros têm sido reeditados e adquiridos com freqüência por órgãos públicos de educação e cultura. Pertence à Academia de Letras da Bahia, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, União Brasileira de Escritores (Rio), União Brasileira de Escritores (SP), Centro de Estudos Americanos Fernando Pessoa (SP). Distinguido com a Ordem do Mérito Cultural do Estado da Bahia. É membro fundador da Academia de Letras de Itabuna, ocupa a cadeira n. 05  
Patrono: Jorge Amado

GIDEON ALVES ROSA

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 37

Patrono: Luiz Gama
27 de abril de 1958. Nasce então na fazenda Bandurra, município de Itapé, Gideon Alves Rosa – futuramente conhecido apenas por Gideon Rosa – o primeiro filho de Valdevino e Dinalva Rosa. Por ser o filho mais velho, alega ter tido muito tempo para brincar sozinho, fato que despertaria nele os possíveis primeiros suspiros artísticos. Foi acompanhando a programação de rádio de sua época (recheada das então radionovelas) que surgiram os primeiros traços de ator, ao tentar imitar as vozes que criavam tamanho universo unicamente com seus timbres e nuances. Curiosamente, não almejava ser ator e sim diretor, jornalista.
Por uma questão de destino, sua mãe adoeceu e necessitava de acompanhamento médico. A busca por tal tratamento os levou a São Paulo, onde Gideon teve seu primeiro contato efetivo com o Teatro, começando a frequentá-lo assiduamente. Entre os nomes que o influenciaram direta e indiretamente neste período de sua vida estão  Marcos Caruso (que dava aulas na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato) e Antônio Fagundes (que viu no teatro bem jovem fazendo Muro de Arrimo). Findado o tratamento de sua mãe, voltou a Buerarema (município no qual viveu sua infância), onde veio ter sua primeira experiência como ator.
O insight se deu enquanto cursava o Segundo Grau Técnico da Escola Média de Agricultura da Região Cacaueira, quando organizou a inauguração de um Grêmio. Anteriormente, havia se deparado com um acervo abandonado de peças teatrais em língua espanhola – uma faixa de 60 textos – o qual serviu como base para a apresentação inaugural do grêmio. Conta que enquanto ensaiava em casa para sua apresentação, sua avó ficou estática, calada. Quando perguntou a ela o que havia acontecido, a mesma o disse que achava que estivesse possuído. Percebeu então, que teria possível futuro na carreira teatral.
Após a conclusão do curso médio, veio a Salvador cursar Comunicação na Universidade Federal. Tendo consigo dinheiro suficiente para apenas um mês, buscou imediatamente emprego – conseguindo em apenas 5 dias, por sempre ter sido bom no ofício, o cargo de digitador. Dois meses depois, soube por intermédio de uma amiga que estavam abertas as inscrições para o Curso Livre no Teatro Castro Alves. Inscreveu-se hesitante por ter aceitado uma vaga de repórter no Diário de Notícias – no qual sua primeira matéria (ainda cursando o primeiro semestre da faculdade) tornou-se manchete.
Iniciado o curso livre, Gideon teve entre o cast de docentes: Paulo Dourado, Cleise Mendes, Jurema Penna, Nilda Spencer e Conceição Castro; e durou de março a outubro daquele ano. Meses depois, estreou uma coletânea de textos de Brecht, com figurino assinado por Marcio Meirelles. Essa estreia foi o marco do novo rumo que sua vida viria a tomar: em dezembro já trabalhava com Jurema Penna, fazendo o texto O Bonequeiro Vitalino, quando teve seu primeiro contrato profissional.
Na época em que começou a atuar profissionalmente, o tempo em cartaz era curto, coisa de uma semana – daí o grande número de peças trabalhadas. Em 1980 foi convidado a integrar o elenco final do 2º Curso Livre do Teatro Castro Alves, na peça "A Terceira Margem" – oriundo dos 60 textos abandonados os quais havia "adotado" anos atrás. Por vontade do destino, Gideon não pôde seguir para a temporada nacional da peça pelo projeto Mambembão e foi substituído por Fernando Fulco.
Um ano depois, foi aprovado no concurso para Ator, na Universidade Federal da Bahia. Sua função era auxiliar os então estudantes de teatro e auxiliá-los em peças. Participou de muitas (e constantes) produções dentro e fora da UFBA.
Trabalhou até 1995 como Ator e Jornalista. Neste ano decidiu por seguir apenas a carreira Artística, ainda que não abdicando totalmente de sua carreira como jornalista – trabalhou ainda durante algum tempo como freelancer. Logo após a escolha de seguir com apenas uma carreira, surgiram inclusive oportunidades no cinema, onde fez participação em Tieta do Agreste, dirigido por Cacá Diegues e, em seguida, em Central do Brasil, dirigido por Walter Salles.
Gideon Rosa considera-se sortudo, e cita Paulo Dourado para abordar este ponto de sua carreira. Paulo lhe dizia que para ser ator é necessário 50% de disciplina, 50% talento – e a forma como a sorte beija você. Gideon acredita, entretanto, que um ator não deve entrar no sonho dos outros, deve concentrar-se em seu próprio sonho. E é ao decidir entrar em seu próprio sonho que ele constrói sua carreira. Ainda tratando de "carreira", afirma ter sofrido preconceito por exercer 2 profissões – principalmente por seus colegas jornalistas. Era como se não fosse possível ser eficiente lidando com duas situações distintas. Em dado momento, Nadja Vlad (sua colega de trabalho na época) comentou após assistir uma peça em que Gideon atuava: Não é que você é ator mesmo? A frase marcou o ator que riu enquanto comentava a não-credibilidade por parte de seus antigos colegas.
"Quero ser sempre uma folha em branco", afirma ao tratar de sua carreira artística. Parafraseando Márcio Meirelles: "Ser artista não é profissão, é ofício. Há o prazer, o envolvimento emocional... e o envolvimento é tanto, que se torna uma devoção". Em relação a seu ofício, ressalva a importância do domínio técnico e de múltiplos conhecimentos. Só com tais instrumentos seria possível uma atuação (ou qualquer que seja a expressão artística) de qualidade. Assume não gostar de ser professor, conta que acha uma chatice. Chegando a afirmar que dar aula é um suplício, pois, como sequenciar a técnica? Durante certo tempo realizou leituras dramáticas – o que pode se tratar de um reflexo direto de suas aspirações ao rádio quando criança.
Complicações renais o impedem de representar papéis que exijam muita energia e, com isso, tem se descoberto diretor. Descobrindo o gozo de ser diretor, que nada mais é do que (em uma paráfrase direta) ver o outro gozar. Humilde, assume hesitar ao chamar-se de ator. A priori pode ser fruto da talvez ainda não-aceitação por parte de seus antigos colegas jornalistas, mas a verdade é que é visível em Gideon Rosa um artista que preza pelo constante e persistente desafio de fazer algo superior e diferente do que realizou antes, firmando-se no respeito mútuo e generosidade.
Taurino vaidoso, sugeriu que prêmios na prática são inúteis; servindo apenas para acariciar nossos egos. No dia seguinte não fazem a menor diferença. Ainda assim, em sua carreira como ator obteve 6 indicações a prêmios:
Troféu da Bahia Aplaude – Melhor Ator (1995) Por sua interpretação de Shlink em Selva das Cidades, de Brecht. Direção de Deolindo Checcucci.
Troféu Copene de Teatro – Melhor Ator Coadjuvante (1999) Por sua interpretação de Polônio, em Hamlet, de Shakespeare, direção de Sérgio Almeida.
Prêmio Braskem – Melhor Ator (2003) Pela atuação de Bessemenov na peça Pequenos Burgueses, de Gorki, com direçãoo de Harildo Dédfa.
Prêmio Braskem – Melhor Ator (2003) Pelo papel de Cliente na peça Na Solidão dos Campos de Algodão, de Jean-MarieKoltès, direçãoo de Adelice Souza.
Prêmio Braskem – Melhor Ator (2007) Pelo papel de Samuel em Mestre Haroldo... e os meninos, de Athol Fugard,direçãoo de Ewald Hackler.
Prêmio Braskem – Melhor Ator (2011) pelo papel de Clov em Fim de Partida, de Samuel Beckett, com direçãoo de Ewald Hackler
Tendo sido premiado por:
Em 1980 o Troféu Martim Gonçalves de Melhor Ator Infantil por Vamos Jogar o Jogo do Jogo, de José A. Bezerra, direção de Ari e Zoíla Barata;
Em 1987, o Troféu Bahia em Cena de Melhor Ator por Lopakhine em O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tcheckov, dirigido por Harildo Déda;
Em 1999 foi premiado como Melhor Ator no Festival Vídeo Off, pelo curta de Danilo Barata, Barbearia Ideal;
E em 2005 o Prêmio Braskem de Melhor Ator (2005) por sua atuação na peça Arte, de Yasmina Reza, direçãoo de Ewald Hackler.
Gideon Rosa mostra-se um artista quase compulsivo, tendo participado de (até o momento) 46 peças como ator (1976 até o presente), escreveu 7 peças (1981-2003), a tradução de 3, trabalhou como preparador de atores/assistente de direção em 7 peças (2005 até o presente), realizou 18 leituras dramáticas (1988-2011), atuou em 6 curtas-metragens (1980-2003), 7 longas-metragens (1995-2012) – entre atuações e participações), uma micorssérie (O Compadre de Ogum, TV Globo, 2000) e uma novela (Marcas da Paixão, TV Record,(2002) e 9 documentários (1987-2003). Parte desse grande número de realizações se dá pela época em que Gideon começou a atuar. Nesse período, as peças não costumavam passar muito tempo em cartaz, o que "justifica" a grande quantidade de atividades.
Em seu período como Jornalista, foi premiado 5 vezes:
Em 1989 recebeu o Prêmio de Melhor Reportagem de A TARDE;
Em 1990, o Prêmio de Melhor Reportagem do Mês de A TARDE, pela matéria Do Mangue à Mesa 300% de Reajuste;
Ainda em 1990 o Prêmio de Melhor Reportagem da Associação Bahiana de Imprensa, novamente pela reportagem Do Mangue à Mesa 300% de Reajuste. Novembro;
Já em 1993, recebeu o Prêmio de Melhor Reportagem da Associação Bahiana de Imprensa, pela reportagem Barrados no Baile, publicada em A TARDE. Novembro.
Em 1994 recebeu o Prêmio de Melhor Reportagem da Associação de Imprensa pela reportagem Ovo de Serpente, publicada em A TARDE. Abril.
Nunca conseguindo se desprender totalmente da carreira como Jornalista, Gideon trabalhou como tal de 1976 a 2000 – em diversas funções: Repórter, Comentarista de teatro, no setor de Relações Públicas, Apresentador e Freelancer. Além das duas carreiras, também atuou como docente substituto da UFBA desde 2003, depois como professor das atividades de Extensão da Escola de Teatro da UFBA com oficinas de Leitura Dramática e Voz Gravada. .
Indagado sobre quem seria Gideon Rosa por Gideon Rosa, riu:
"Somos cada um a cada circunstância, ainda mais quem faz teatro. No fim das contas, sou um tabaréu que deu muita sorte na cidade grande".
Seu sonho atual é voltar à sua cidade natal e poder repassar/transmitir a seus conterrâneos os conhecimentos adquiridos na cidade grande.


GUSTAVO FERNANDO VELOSO MENEZES

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 15

Patrono: José Haroldo de Castro Vieira

 
Gustavo Fernando Veloso Menezes, é ferradense, historiador, Bel. em Direito com aprofundamento em Direito Empresarial, graduado pela FESPI/UESC, especialista em Direito Tributário, contador, participante de diversas entidades de classe, desportivas e comunitárias.
Assumiu no INSTITUTO BIOFÁBRICA DE CACAU - Organização Social vinculada ao Governo do Estado da Bahia, os cargos e funções de:
Gerente Administrativo e Financeiro, Membro de Comissão Especial de Licitação, Vice-Presidente de Comissão Especial de Licitação, Vice-Presidente de Comissão Permanente de Licitação, Presidente de Comissão de Seleção de Pessoal, Integrante da Equipe de Apoio de Pregão Presencial junto a SEAGRI Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária em Salvador – Bahia, Secretário de Processos Licitatórios, Projeto e Prestação de Contas de Aplicação dos Recursos Públicos e Coordenador Administrativo. SANTA CASA DE MISERICORDIA DE ITABUNA: Encarregado da Contabilidade: área financeira, de pessoal e contábil; UESC – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ: Contador: área de orçamento, projeto e prestação de contas, financeira, departamento de pessoal e contábil;  GRUPO EMPRESARIAL AUTOMOBILISTICO: Oduque Veículos, J S Pinheiro, Comvivo Comercial de Veículos, Discar. Cargo: Contador: área tributária, de pessoal e contábil.  PLATINA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LTDA.Cargo: Contador: área tributária, de pessoal e contábil. COMVIVO – COMERCIAL DE VEÍCULOS IVO LTDA. Cargo : Contador: área tributária, de pessoal e contábil. GRUPO CHAVES: Cargo: Gerente de Recursos Humanos: Departamento de Pessoal  completo. GRUPO ITADIL: Cargo: Coordenador Contábil.

ATIVIDADE LITERÁRIA:

Autor da Carta Aberta: “Em Ferradas, lata d’água na cabeça, 1985/1986”.

Autor da “PRIMEIRA CARTA ABERTA AO POVO GRAPIÚNA: Ferradas, uma das povoações  mais antigas e veneráveis do Brasil, 28/07/2006”.

Autor da “SEGUNDA CARTA ABERTA AO POVO GRAPIÚNA: Em Ferradas o campo de futebol como patrimônio histórico inicia grito agonizante e pede socorro, em 03/06/2006”, submetendo com êxito, o campo  de Futebol à proteção do Ministério Público.

Autor da “TERCEIRA CARTA ABERTA AO POVO GRAPIÚNA: FERRADAS: por uma questão de bom senso, 10/08/2010” ressaltando ao Executivo Municipal de Itabuna, que, por direito, qualquer comemoração para os 100 anos de Jorge Amado seja realizada em Ferradas.

Autor do Livro FERRADAS UM CAPÍTULO NA HISTÓRIA DO BRASIL, Coleção: raízes grapiúnas; v.1. 208p. Itabuna: Via Litterarum, 2010. ISBN da coleção: 978-85-98493-87-9 e ISBN v.1 : 978-85-98493-88-6.




JORGE LUIZ BATISTA DOS SANTOS


Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna



Cadeira nº 26

Patrono: Fernando Leite Mendes

FORMAÇÃO ACADÊMICA/TITULAÇÃO

Mestrando em Inovações Pedagógicas

Universidade da Madeira - Portugal

Período-2011

Local: Ilha da Madeira - Portugal

Pós- Graduação  - Especialização em Filosofia Contemporânea
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Período: 1996 a 1998
Local: Rod. Ilhéus - Itabuna, KM-12

Graduação em Filosofia

Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
Período: 1992 a 1986
Local: Rod. Ilhéus - Itabuna, KM-12


Autor, ator e diretor profissional.
DRT:2062

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

Escola Curumim
Cargo: Professor de Filosofia e Literatura
Período: 1997 - Atual

Prefeitura Municipal de Ilhéus
Cargo:  Articulador de Filosofia nas séries finais
Período: 2005 - Atual

Editora Moderna
Cargo: Assessor pedagógico
Período: 2011 - Atual
Instituto Brasileiro de Educação, Cultura e Turismo - IBEC
Cargo: Professor de arte no Curso de Psicopedagogia
Período: 2006 – Atual

Colégio Sagrado Coração de Jesus
Cargo: Professor de Literatura
Período: 2006 - 2011
CURSOS - ARTE

a)    Curso: Requalificação dos trabalhadores de teatro - Retrate Interior
Nível: Atualização
Instituição Responsável: Fundação Cultura da Bahia - FUNCEB
Local: Ilhéus - BA
Período de Realização: 2010/2011
Carga Horária: 320 hora/aula

b)    Curso: I Curso livre do teatro Municipal de Ilhéus
Nível: Formação
Instituição Responsável: Fundação Cultura de Ilhéus
Local: Ilhéus - BA
Período de Realização: Junho a dezembro -1997
Carga Horária: 360 horas/aula

b) Curso: IV Curso livre de teatro – Interpretação e encenação
Nível: Extensão
Instituição Responsável: Universidade Estadual de Santa Cruz
Local: Ilhéus - BA
Período de Realização: 01 de dezembro -2003 a 18 de março 2004
      Carga Horária: 265 hora/aula.

CURSOS, APERFEIÇOAMENTOS  E SEMINÁRIOS

6º Seminário Nacional de Literatura
Período: 2004
Local: Belo Horizonte - MG

Seminário Internacional de Filosofia Com Crianças e Jovens (IX Encontro do ICPIC)
Período: 23 a 28 de Novembro 1999
Local: Brasília- DF

I Seminário de Leitura Filosófica - UESC
Período: 23 a 25 de Março de 1999
Local: Ilhéus - BA

IV Seminário Para Pais  e Educadores
Período: 22 de Maio de 1999
Local: Ilhéus – BA

I Seminário de Oficinas Pedagógicas
Período: 22/08 a 10 de Outubro de 1998
Local: Ilhéus - BA
Filosofia e Cinema - UESC
Período: 11 a 14 de Novembro de 1998
Local: Ilhéus - BA

Filosofia Para Criança – Educação para o Pensar – II Módulo
Período: 13 a 15 de Setembro de 1998
Local: Itabuna- BA

Filosofia para Criança – Educação Para o Pensar
Período: 27 a 30 de Agosto de 1997
Local: Itabuna - BA

Intercâmbio Cultural
Período: Setembro/Outubro de 2004.
Local: Universidade UPSOLA – Suécia
Carga Horária: 120 Horas


PALESTRAS E CURSOS MINISTRADOS

Curso de contação de historia
Período: Março a junho de 2010.
Local: Canavieiras – BA
Curso de formação em Filosofia com crianças
Período: Março de 2009 a novembro de 2010.
Local: Ipiaú  – BA
Encontro Com Lima Barreto
Período: Junho de 2007.
Local: Ilhéus – BA

Encontro de Formação dos Educadores em Filosofia
Período: Março de 2005.
Local: Buerarema – BA
Encontro de Formação dos Educadores da Escola Grapiúna
Período: 30 de junho e 01 de julho de 2003.
Local: Itabuna – BA

Curso de Capacitação de Professores em Filosofia e Construção de Projetos
Período: 2002 à 2003.
Local: Escola Curumim

Curso de Formação de Professores em Filosofia e Arte
Período: 2000 à 2003.
Local: Escola Curumim

Curso de  Desenvolvimento infantil e Linguagens  Artísticas na Rede Pública
Período: 2003 e 2004
Local: Itabuna - BA
Carga Horária: 60 Horas

Encontro internacional de filosofia e educação
Período: 14 a 16 de Julho 2001
Local: Brasília – DF

Jornada Filosófica de Construção do Projeto Municipal de Filosofia para Crianças
Período: 24 e 25 de setembro de 2001.
Local: Una–BA

I Semana Filosófica - Ministrante
Período: 18 a 22 de outubro de 1999.
Local: Universidade Estadual de Santa Cruz
Carga Horária: 20 Horas

I Semana Filosófica - Debatedor em mesa Redonda
Período: 18 a 22 de outubro de 1999.
Local: Universidade Estadual de Santa Cruz
Carga Horária: 20 Horas

Curso de Filosofia com crianças
Período: 2012
Local: São Mateus - ES
Carga Horária: 10 Horas
PRODUÇÃO ARTISTICA E CULTURAL( Autor /diretor)

-    Berro d’água( Premio Jupará de melhor ator- 2010)
-    Flor de Maravilha (Menção honrosa- Festival Firmino Rocha-2009)
-    Amada,dançando a ditadura (vencedor do prêmio de incentivo a montagem da FUNCEB-2008)
-    6 x 1 = 69(3º colocado-Festival Firmino Rocha-2009)
-    O Marinheiro (vencedor do prêmio Circuladô da FUNCEB-2008)
-    Teatrando (2000)
-    Orelha de Obá
-    Adolescente Bicho Gente
-    Teatro na rua com o grupo  Caras e mascaras - 1998 a 2004
-    O Almanaque do Pequeno Príncipe
-    Os Loucos – Trilhos Teatrais
-    A ultima flor amarela
-    O Médico a Força (só Direção)
-    Una, Cantos e Encantos
-    Os Quatro Elementos
-    Auto-falante(vencedor melhor ator-Festival de Teixeira de Freitas)
-    Minos, um poema dançado (vencedor do prêmio Circuladô da FUNCEB-2007
-    Uma primavera para Jorge (2012)


 
 
LURDES BERTOL ROCHA

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 06

Patrono: Milton Santos

Graduação em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Teófilo Otoni (1974), Pós-graduação lato sensu em Geografia Humana (FAFITO) e Desenvolvimento e Gestão Ambiental (UESC). Mestrado em Geografia, na área de Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal da Bahia (2001). Doutorado em Geografia na área de concentração “Organização e dinâmica dos espaços agrários e regional” pela Universidade Federal do Sergipe, com a defesa da tese: A região cacaueira da Bahia - uma abordagem fenomenológica, tendo como orientadora a professora Doutora Barbara-Christine Nentwig Silva (2006). Professora titular da Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus - BA. Atua na área de Geografia, principalmente em temas relacionados à Geografia da Percepção, Fenomenologia, Semiótica, tais como: mapa mental, signo, linguagem verbal, funções e significados das praças de Itabuna, transformação do centro urbano, percepção da região cacaueira da Bahia. Em sala de aula, ministra as disciplinas Metodologia e prática do ensino de Geografia, Estágio supervisionado, Conceitos básicos de Geografia,Tópicos especiais em ensino de Geografia. Fundadora e coordenadora do Laboratório de Ensino de História e Geografia (Lahige). Membro do Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos (CEP).
Livros publicados: Iniciação à Linguagem Geográfica. Ilhéus: Editus, 1998. O centro da cidade de Itabuna: trajetória, signos e significados. Ilhéus: EDITUS, 2003. De Tabocas a Itabuna: um estudo histórico-geográfico. Ilhéus: EDITUS, 2005 (coautoria com Maria Palma Andrade et al). A região cacaueira da Bahia - dos coronéis à vassoura-de-bruxa: saga, percepção e representação. Ilhéus: Editus, 2008. A cidade em tela: Itabuna e Walter Moreira. Ilhéus: Editus, 2010 (coautoria com.Elisabete Moreira). As representações geográficas. Ilhéus: Editus, 2012 (Organização com Natanael Reis Bonfim). Capítulos de livros publicados: Mapa mental: forma de comunicação espacial In: Discutindo geografia: doze razões para se (re)pensar a formação do professor. Ilhéus: Editus, 2008, p. 159-175; A cidade de Itabuna In: De Tabocas a Itabuna: um estudo histórico-Geográfico. Ilhéus: Editus, 2005, p. 61-78. Itabuna: sua história In: De Tabocas a Itabuna: um estudo histórico-geográfico. Ilhéus: Editus, 2005, p. 11-26. Publicação de artigos publicados em periódicos e anais de eventos.



MARCOS ANTONIO SANTOS BANDEIRA

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna
 
Cadeira nº 01

Patrono: Ruy Barbosa

Nascido no dia 24.01.1961, em Bom Jesus da Lapa-BA.

Graduado pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus-BA, em 1984.

Especialista em Direito Processual Civil pela UESC e especialista em Ciências Criminais pela Universidade do Amazonas;
Doutorando em Direito pela Faculdade de Lomas de Zamorra da Universidade Federal de Buenos Aires.

Ex- juiz criminal da Comarca de Camacan, no período de 1992 a 1997, e ex-juiz da Vara do júri e Execuções Penais de Itabuna, no período de 1998 a 2008;

Atual Juiz De Direito Titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Itabuna-BA.
Professor concursado da UESC das Disciplinas: Direito da Criança e do  Adolescente , Direito Processual Penal e Prática Jurídica.
Coordenador Estadual da Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e Juventude( ABRAMINJ);

Membro da Associação Internacional de Magistrados da Juventude e da Família;
Membro da Coordenadoria Estadual da Infancia e Juventude do Tribunal de justiça da Bahia.
Membro do Grupo de Monitoramento e Fiscalização de Presídios e Unidades de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça da Bahia.

Livros Publicados:

Guarda e Tutela na Prática Forense. Belo Horizonte: Nova Alvorada, 1998;

Adoção na Prática Forense. Ilhéus; editus, 2001;

ATOS INFRACIONAIS E MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: uma leitura dogmática, crítica e constitucional. Ilhéus: Editus, 2006;
TRIBUNAL DO JÚRI: de conformidade  com a Lei nº 11.689, de 09 de junho de 2008 e com a ordem constitucional. Ilhéus: editus, 2010.
Co-autor do livro coletânea “Princípios Constitucionais Penais” organizado por Ricardo Augusto shimith. Salvador: Editora Juspodivm, 2006;


Principais Artigos científicos:

Liminares na Ordem Jurídica Brasileira. Revista Ciências Jurídicas. Belo horizonte. Vol. 47, 1990;
A Execução Penal e os Direitos Fundamentais do Preso. Dikè, Revista especializada do Curso de Direito da UESC, 2003;

Não Aplicação do Princípio non reformatio in pejus no Reexame Necessário . Diké -  Revista Especializada do Curso de Direito da UESC, 2004;
Prescrição Antecipada Numa Visão Perspectiva Processual Constitucional . IOB. Nº 16, vol. III – 2ª Quinzena – Agosto, 2005.

Conscientização Ecológica e os Direitos Ambiental no Brasil . IOB – DCAP , nº 12 – Dezembro, 2005;

O Tribunal do Júri do sec. XXI – Revista Consulex – 2ª quinzena de dezembro de 2005.

Os poderes instrutórios do juiz no processo penal: juiz protagonista ou juiz-espectador. Revista dos Magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia, agosto, 2006.



MARGARIDA CORDEIRO FAHEL

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna
  
Cadeira nº 29

Patrono: Gil Nunesmaia


Fui professora de Língua Portuguesa (Na hoje denominada Educação Básica) por bons anos da vida, fui professora de Literatura Brasileira na Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC (Na verdade, minha “casa” de pertencimento profissional e de vida, também!) Por causa dessas coisas, um dia fui alçada à condição de Membro do Conselho Estadual de Educação de nosso Estado( Acreditaram-me detentora de “notório saber em educação”, como exigia a LEI(!).Talvez os muitos anos de trabalho na Educação Básica e na Educação Superior tenham me ensinado alguma coisa! Pode ser!
Em meio a tudo isso, enveredei também pela administração, tanto na Educação Básica quanto  na Educação Superior e  vi-me surpreendida como Diretora de Centros Educacionais e, mais ainda, como Vice-Reitora da UESC.Tudo isso me ensinou muito sobre as pessoas, sobre as organizações e sobre a vida, claro! De tudo tenho inesquecíveis lembranças.
A minha caminhada como docente de Literatura Brasileira, que mais interessa aqui, me prodigalizou expansão de compreensão da vida e de nós, humanos. Acho que essa caminhada me fez melhor e mais feliz! A partir dela, realizei trabalhos obrigatórios para os cursos exigidos e estudos e leituras que me valeram publicações em revistas e periódicos culturais e literários. Um tipo de escrita, porém, foi e ainda é, para mim, muito gratificante: a produção de resenhas, apresentações de livros e prefácios e muitas palestram sobre obras e autores. 
Assim, trabalhos que ainda me parecem válidos, modéstia à parte, estão por aí nas estantes dos amigos, em orelhas de livros, falando com leitores, para minha honra. Mesmo após minha aposentadoria, alguns textos dessa natureza estão vindo à tona. Não me inspira a escrita de textos ficcionais. Poemas, os escrevo, vez por outra, para me aquecer o coração, mas nunca os divulguei. Crônicas, não fosse certa insegurança, talvez até pudessem sair por aí... Talvez saiam um dia, quem sabe?
Portanto, não me vejo uma escritora. Vejo-me como alguém que escreveu ou escreve coisas do seu próprio fazer como professora de literatura, que sempre fui e amei ser: interpretar, comentar, dizer da beleza do que leu, tentar reler o escritor e decodificar suas mensagens ou - quem sabe? - dizer dele coisas que ele nem mesmo imaginou... Com isso, tento ampliar a beleza e o mistério da vida contidos nos textos pelos quais caminho.
Cito apenas alguns dos títulos de obras nas quais atuei como apresentadora, como prefaciadora ou coisa parecida. Há alguns artigos publicados em periódicos, a essa altura, com certeza, meio esquecidos em qualquer estante. Creio que já cumpriram seu papel.
Mattos, Cyro de. ILHÉUS DE POETAS E PROSADORES. - Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, Fundação Cultural, EGBA, 1998(Comentário Crítico).
Mattos, Cyro de. Os Recuados (Contos). Menção Honrosa no Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e no Fernando Chinaglia, da UBE/RJ: TCHÉ! Editora, Porto Alegre, 1987.
Pereira de Sousa, Antônio. A saga do cacau na ficção de Jorge Amado. Ilhéus, Ba:EDITUS,2001( Prefácio).
Araújo, Jorge de Souza. DO PENHOR  À PENA: estudos do mito de Don Juan, desdobramentos e equivalências – Ilhéus, Ba: EDITUS, 2005 ( Apresentação).
Nora, Maria Luiza. A ética da paixão (Poesia). Ilhéus, Ba: EDITUS, 2010 (Apresentação).
Póvoas, Ruy do Carmo. Itan dos mais-velhos (Contos). Ilhéus, Ba:EDITUS,2004.
Lopes, Antônio. Solo de Trombone (Ditos e feitos de Antônio Hoisel)-Ilhéus, Ba.:EDITUS, 2001.
Kerner, Neusamaria. Eu bebi a lua (Poesia). Salvador, Ba.: BUREAU,1955.
Gratifica-me, ainda, nessa ‘resenha” de meus afazeres, dizer que fui Coordenadora Editorial da Revista UESC que, a partir de 2000 passou, em nova configuração, a denominar-se ESPECIARIA.
Agora, neste ano de 2012, tive a honra e alegria de ver publicada na obra do nosso amigo e confrade Cyro de Mattos, De tes Instants dans le poéme, em edição bilíngue, português e francês, à guisa de prefácio, uma palestra de minha autoria proferida há uns bons anos, em que apresentava a obra de Cyro, num programa intitulado Com a Palavra o Escritor.Este mesmo trabalho está publicado na obra do mesmo nome,  pela Fundação Casa de Jorge Amado.
Em 2010, proferi uma palestra especialmente grata para mim. Trata-se de uma leitura da Grande Mãe, a partir da obra do também muito querido amigo, colega e confrade Ruy do Carmo Póvoas, intitulada A memória do feminino no candomblé: tecelagem e padronização do tecido social do povo brasileiro.
Cumpre-me, ainda, dizer da minha predileção pelo estudo do nosso grande Jorge Amado, cujo centenário o Brasil tem comemorado por todo este ano de 2012. Em razão dessa predileção, tenho vários artigos publicados em revistas locais e internacionais. Destaco, pelos laços afetivos, as publicações feitas na década de 90, na Revista IR, publicada pela Editora Ilhéus Revista LTDA, em Ilhéus, Ba, a matriz da grande ficção amadeana.
Daí, destaco o artigo Jorge Amado: do realismo à utopia. ( Ano XX, Nova Série, nº93, Edição Especial).Bem recentemente, em homenagem a Jorge, pude resgatar um pouco do meu grande apreço por sua obra, realizando, para esta ALITA, a palestra “O humanismo em Jorge Amado”, aí na terra do cacau, essa ainda sofrida terra, mas que guarda tantas histórias... E que o Jorge imortalizou tão magicamente!
Devo observar que muitos outros textos ainda devem andar por aí escondidos ou- quem sabe?- ajudando a algum aluno indefeso. Entretanto, meio “desligada” que sou, não os tenho todos catalogados, o que me impede de inseri-los nesse “arrebanhado”. Uma busca também encontrará palestras sobre temas de natureza educacional mais especificamente, mas que estão, parece- me, fora do foco aqui desejado.
    


MARIA DE LOURDES NETTO SIMÕES (TICA SIMÕES)

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna
 
Cadeira nº 31

Patrono: Ildásio Tavares

Maria de Lourdes Netto Simões, é natural de Salvador. Ensaísta. Doutora em Estudos Portugueses e pós-doutora em Literatura Comparada e Turismo Cultural, pela Universidade Nova de Lisboa. Professora Titular, aposentada, foi Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC. Comendadora da Ordem do Ensino Público, através de comenda outorgada pela Presidência do Governo Português.  Atualmente é  Coordenadora Científica do Grupo de Pesquisa Identidade Cultural e Expressões Regionais – ICER e professora colaboradora do Mestrado em Linguagens e Representações Culturais do Departamento de Letras e Artes da UESC.
Integra o Conselho Estadual de Cultura da Bahia - Brasil. Consultora para assuntos literários e  culturais. Produção científica em artigos, livros e documentários, na sua área de atuação.

NAOMAR ALMEIDA FILHO

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna
 
Cadeira nº 38

Patrono: Manuel Sampaio Lins
 Professor Titular de Epidemiologia no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. Médico, Mestre em Saúde Comunitária, Ph.D. em Epidemiologia. Doctor of Science Honoris Causa McGill University, Canadá. Professor Visitante nas seguintes universidades: Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Montreal e Universidade Harvard. Primeiro Titular da Cátedra Juan Cesar Garcia da Universidad de Guadalajara, México; Professor Convidado da Maestría en Epidemiología da Universidad Nacional de Lanús, Argentina. Atividade científica: epidemiologia de transtornos mentais, particularmente o efeito de raça, racismo, gênero e classe social sobre a saúde mental. Em sua produção acadêmica, destaca-se uma série de livros-texto sobre o método epidemiológico: Epidemiologia & saúde (com Zélia Rouquayrol Rio: Guanabara-Koogan, 6. ed. 2003); Introdução à epidemiologia (com Zélia Rouquayrol Rio: Guanabara-Koogan, 4. ed. 2006);Epidemiologia & Saúde: Fundamentos, Métodos, Aplicações (com Maurício Barreto Rio: Guanabara-Koogan, 2011); e sobre aspectos epistemológicos da epidemiologia: Epidemiologia sem números (em português Rio: Campus, 1989; tradução em espanhol Buenos Aires: Paltex/Opas, 1992); A clínica e a epidemiologia (Rio: Abrasco/ APCE, 2. ed. 1997); A ciência da saúde (São Paulo: Hucitec, 2000); La ciencia tímida: ensayos hacia la deconstrucción de la epidemiología (Buenos Aires: Editorial Lugar, 2000); O que é Saúde? (Rio: Fiocruz, 2011). Foi Reitor da Universidade Federal da Bahia de 2002 a 2010. Desde então, tem focalizado sua produção acadêmica em estudos sobre a universidade e sua relação com a sociedade, destacando-se os seguintes livros: Universidade Nova: Textos Críticos e Esperançosos (Brasília: Editora UnB, 2007), Memorial da Universidade Nova: UFBA 2002-2010 (Salvador: Edufba, 2010), em co-autoria com Boaventura Sousa Santos, A Universidade no Século XXI: Para uma Universidade Nova (Coimbra: Almedina, 2008) e, em co-autoria com Fernando Seabra Santos, A Quarta Missão da Universidade (Coimbra: Editora da Universidade de Coimbra, 2012). Atual reitor pró-tempore da Universidade Federal do Sul da BAHIA - UFSBA 



 
RENATO DE OLIVEIRA PRATA

Membro efetivo da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 20

Patrono: Ariston Caldas

 
Renato Prata nasceu em Itabuna-Ba, no ano de 1937. Na idade que atingiu acredita que a poesia sempre foi uma dimensão presente em toda a sua existência, não obstante uma certa timidez o mantivesse reverencialmente distanciado da expressão poética. Durante a mocidade, achava-se destinado à prosa: sua mais alta pretensão. Assim é que colaborou como ensaísta na revista “Afirmação” (nº 2, 3 e 4), dirigida pelo professor Hélio Rocha, no início dos anos 60, em Salvador.
Na verdade, desenvolvendo uma carreira no serviço público, o exercício de outra atividade, como a literatura, sempre lhe pareceu algo incompatível ou que deveria aguardar, pelo menos, tempo oportuno. Não sabe dizer se tardiamente, mas sem dúvida com bastante vagar, lá pela meia idade, deu por si a engavetar rascunhos confessadamente líricos.
Jubilado de seus encargos profissionais, lançou-se a fazer poesia, agora seguindo instâncias de inspiração, que se diria represada por um longo tempo. Acha que, finalmente, logrou produzir uma obra poética que se encontra à espera de divulgação, apenas recentemente iniciada.
Teve publicados os livros “Sob o cerco de muros e pássaros”, prêmio BRASKEM/2003 – poesia, através da Fundação Casa de Jorge Amado; “A Quinta Estação” (Salvador, Edição do autor, 2007); “A Pulseira do Tempo” (Ilhéus-Ba, Mondrongo, 2012).
Renato Prata é bacharel em Direito.




RILVAN BATISTA DE SANTANA

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna

Cadeira nº 09

Patrono:  Walker Luna
 

Nasceu em Lagartos - SE e reside em Itabuna - BA há mais de cinquenta anos. Licenciado em Filosofia e Matemática, é professor aposentado pelo Estado e pelo Município. Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna - ALITA, tem doze livros publicados no Portal Domínio Público - MEC, dois romances (O empresário e Maria Madalena) publicados pela Editora t+oito - RJ, além de várias participações em coletâneas.
Professor de Matemática no Ensino Médio, foi diretor do Colégio Estadual de Itabuna e vereador do município de Itabuna.

Livros de romances:

1)      Maria Madalena - Romance em que os personagens têm nomes bíblicos e a história se desenvolve num estilo machadiano, alternando os textos. Maria Madalena é uma mulher dissoluta obsecada por sexo e o marido. Ambos se traem e os filhos sofrem as consequências dos desajustes familiares;

2)      O DNA de Emanuel - O DNA de Emanuel coloca em voga o problema da clonagem. Um cientista moderno, brincando de Deus, é pioneiro neste ramo da ciência e termina com o auxílio da filha dando origem a um indivíduo estranho e mau;
3)      O Empresário - Romance de um megaempresário apaixonado pela irmã e que durante muito tempo pratica o incesto. Além dos lances empresariais, o homossexualismo, a traição e o crime são as tônicas do enredo;
4)      A face obscura do homem - Romance que enfoca o lado obscuro do homem e confirma o adágio popular: “dormindo com o inimigo”. Como todo romance, tem os ingredientes da paixão, da traição, do crime, da solidariedade e do amor;

5)      O enviado - Romance em que um impostor toma o lugar de um padre, seu sósia, e consegue ao longo do tempo enganar a todos, inclusive, a Igreja Católica.

Livros de contos, crônicas e cartas:

1)      O juiz

2)      Retalhos da Vida 

3)      Rosas com espinhos 

4)      ATIR

5)      Carta para Paula 

6)      Guriatã, o intérprete.

7)      Hanna

Ensaio:

1) O homem nasce para ser feliz? - Ensaio que enfoca os diferentes pontos de vista da fé, o determinismo, o destino, o “Mundo das Possibilidades”, Jesus Cristo e Deus.

NOTA:

Todos os livros estão no site www.recantodasletras.com.br  no blog  http://saber-literario.blogspot.com.br
ou através do Google
Pesquisar o autor: Rilvan Santana.
Para facilitar a leitura dos livros, acesse os links abaixo:



·         A face obscura do homem


·         Maria Madalena


·         O empresário


·         O enviado

·         O DNA de Emanuel
·         Atir
·         Carta para Paula
·         Guriatã, o intérprete
·         Hanna
·         O juíz
·         Retalhos da vida
·         Rosas com espinhos




 
RUY DO CARMO PÓVOAS

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna
 
Cadeira nº 13

Patrono: Plínio de Almeida


 
Nasceu em Ilhéus, BA (1943), onde viveu durante 28 anos. Depois, fixou residência em Itabuna, BA, onde vive até hoje. Graduado em Letras pela antiga Faculdade de Filosofia de Itabuna (1972) e Mestre em Letras Vernáculas pela UFRJ (1983). Titular de Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC. Atuou durante 30 anos no magistério de Língua Portuguesa, tanto na Escola Fundamental e Média, quanto na Universidade. Foi diretor da Faculdade de Filosofia de Itabuna, por duas gestões consecutivas, período em que exerceu as funções de Membro do Conselho Departamental da FAFI, do Conselho Diretor da FESPI e do Conselho Diretor da FUSC. Participou da fundação da FTC, cujo currículo integrou o rol de professores credenciados, encaminhados ao MEC.
Fundou e ainda coordena o Kàwé – Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais, da UESC. Iniciado nos rituais do candomblé desde menino, fez disso objetivo maior de sua existência. Em 1975, fundou o Ilê Axé Ijexá, terreiro de origem nagô, do qual é o Babalorixá.
Em parceria coma Professora Dinalva Melo do Nascimento, fundou a Revista FESPI. E com a Professora Margarida Cordeiro Fahel, fundou a Especiaria, Revista da UESC. Com as Professoras Marialda Silveira e Consuelo Oliveira, fundou o Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais ‒ Kàwé, da Universidade Estadual de Santa Cruz ‒ UESC. Editou a Revista Kàwé e o Jornal Tàkàdá, informativo da comunidade religiosa Ilê Axé Ijexá.
Publicou Vocabulário da Paixão (verso). FESPI/CEPLAC: Ilhéus, 1985; A linguagem do candomblé: níveis sociolinguísticos da integração afro-portuguesa, Rio de Janeiro: José Olympio, 1989; Itan dos mais-velhos (Prêmio Xavier Marques da Academia de Letras da Bahia). Salvador: BDA, 1995; 2.ª edição pela Editus, 2004; Itan: de boca a ouvido. Ilhéus: Editus, 2004; A fala do santo. Ilhéus: Editus, 2002; versoREverso (verso). Ilhéus: Editus, 2003; Da porteira para fora: mundo de preto em terra de branco. Ilhéus: Editus, 2008 e A memória do feminino no candomblé: tecelagem e padronização do tecido social do povo de santo, Ilhéus: Editus: 2010.
Tem no prelo um livro por ele organizado, Mejigã e o contexto da escravidão, que também será publicado pela Editus. Pertence à Academia de Letras de Ilhéus, onde ocupa a cadeira n. 18



 
SÔNIA CARVALHO DE ALMEIDA MARON

Membro fundador da Academia de Letras de Itabuna
 
Cadeira nº14

Patronesse: Valdelice Soares Pinheiro


Sônia Carvalho de Almeida Maron  nasceu em Pirangi (atualmente Itajuípe), e com poucos meses veio para Itabuna, onde sempre residiu.
Contemporânea dos acadêmicos Cyro de Mattos e João Otávio Oliveira Macêdo, foi no Colégio Divina Providência que iniciou a alfabetização e permaneceu naquele educandário até concluir o segundo grau, à época, o curso de magistério.

Descende da família ALMEIDA, sobrinha-neta de Martinho Conceição, casado com sua tia-avó, Alaíde Almeida Conceição, um dos fundadores da Associação Comercial de Itabuna, juntamente com os primos Filadelfo e Godofredo Almeida e outros cidadãos da vila que caminhava para a emancipação.  Vale lembrar que Natan Coutinho, que empresta o nome a uma das cadeiras da ALITA , era  casado com sua prima em segundo grau, Elza Coutinho, pais de Sônia Coutinho.

Aos dezesseis anos, ao lado de Paulo Lima Fortunato Pereira – hoje produtor teatral e compositor, residindo no Rio de Janeiro -  conduziu a página literária do jornal Diário de Itabuna, dirigido por Ottoni Silva. Os dois adolescentes divulgaram poemas inéditos de Firmino Rocha e Valdelice Pinheiro, crônicas e artigos de autores diversos,  além de entrevistas com senhoras da sociedade itabunense que se destacavam em trabalhos de relevante  alcance social ou cultural.

Bacharela em Direito da primeira turma de formandos da FESPI,  hoje UESC, em 1978. Aprovada em concurso para a magistratura estadual em 1981,  foi titular das comarcas de Una, Ibicaraí e Itabuna. Promovida para a capital, onde permaneceu quinze anos, aposentou-se por tempo de serviço para voltar definitivamente à cidade que escolheu como sua e da qual nunca se afastou.
Pertenceu por vinte e sete anos ao corpo docente da Faculdade de Direito da UESC, não se afastando nem mesmo quando exercia a judicatura na capital.

Mestre em Direito Penal pela Universidade Federal de Pernambuco, é autora de obras  na área penal,  artigos e crônicas. Atualmente é presidente em exercício da ALITA, ocupando como acadêmica, a cadeira número 07, que tem como patronesse  Valdelice Soares Pinheiro. O verso da poeta que empresta o nome à sua cadeira é sua marca quando se refere a Itabuna: “este chão sou eu!”